Parece briga de torcida. Qual o curso, qual a formação devo escolher? PRINCE2 ou PMP? Para começar as abordagens são diferentes:
PMP é a pessoa certificada em PMBOK, ou no Guide to the Project Management Body of Knowledge (PMBOK Guide), é um guia de conhecimentos para o gerenciamento de projetos. O PMBOK Guide é de propriedade do PMI (Project Management Insitute) e sua primeira edição foi lançada no ano de 1996.
O Project IN Controlled Enviroment (PRINCE2), criado em 1989, é um método de gerenciamento de projetos não-proprietário genérico, a ponto de poder ser aplicado a qualquer projeto, independentemente de seu porte, tipo, organização ou cultura. Isso é possível porque o PRINCE2 isola o gerenciamento do projeto (ex.: aspectos ligados ao escopo, tempo, custo, qualidade, riscos, benefícios, tolerâncias, etc.) das contribuições especializadas (o esforço para realizar o produto, ex: design, construção, etc.). Assim, os métodos de produção dos aspectos especializados são facilmente integrados. De quebra, PRINCE2 é uma marca registrada da Axelos, a mesma instituição que detém a marca do ITIL. É bastante difundido na Europa e na Ásia e está começando a ser utilizado, de forma mais expressiva, aqui no Brasil.
A diferença básica: O PMBOK Guide é uma base de conhecimentos e boas práticas de gerenciamento de projetos, com 47 processos. O PRINCE2 é uma abordagem estruturada, com 8 processos, papéis e responsabilidades bem definidos, que orienta o gerente e o time na condução do projeto.
O PMBOK Guide mostra “o que” é necessário fazer - é bastante extenso, enquanto o PRINCE2 mostra “como” fazer.
Difícil enfrentar o estigma do PMI no Brasil, onde dezenas de pessoas tiram a certificação PMP e depois não tem onde usar. Como a área de TI normalmente enfrenta projetos curtos, onde tudo é para ontem, o PRINCE2 seria uma opção bem mais ágil. Por isso, vale à pena aprender o método, até pela carência de profissionais habilitados com experiênciapara gerenciar projetos no Brasil.
Cesar Monteiro
O Ethical Hacking é uma das necessidades atuais na luta contra o crime cibernético. Seu objetivo é defensivo, fornecendo às organizações os recursos para verificação da robustez de seus hardwares, softwares, sistemas de rede e websites. Curioso que este curso é voltado para profissionais de TI. A maioria está despreparada para lidar com este assunto e é refratária ao tema, achando que este assunto é do pessoal de segurança. Por isso mesmo este curso é bastante prático, com muita mão na massa e diferente de cursos iniciais que apenas pincelam o assunto. Eu recomendo.
Cesar Monteiro
